Uma noite, gestos, toques, sentidos. Palavras suaves ditas como encantamentos secretos, para poucos, para únicos. Incansavelmente entretidos em seus jogos de olhares, em seus movimentos de suspiros infinitos iluminando a escuridão com sua quintessência vaporosa. O mundo lá fora, como algo alheio, pois somente o universo dos sentidos impera como uma possibilidade, o resto são ilusões, coisas para pensar, entulhos de sonhos não alcançados, de desejos não satisfeitos. Uma vigília que guarda o sagrado, o mítico, mistérios para dois, não mais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário