quarta-feira, 14 de julho de 2010

Vigília

Uma noite, gestos, toques, sentidos. Palavras suaves ditas como encantamentos secretos, para poucos, para únicos. Incansavelmente entretidos em seus jogos de olhares, em seus movimentos de suspiros infinitos iluminando a escuridão com sua quintessência vaporosa. O mundo lá fora, como algo alheio, pois somente o universo dos sentidos impera como uma possibilidade, o resto são ilusões, coisas para pensar, entulhos de sonhos não alcançados, de desejos não satisfeitos. Uma vigília que guarda o sagrado, o mítico, mistérios para dois, não mais.

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